Olha-se ao espelho. A imagem reflectida é demasiado real para poder ser bonita. A expressão dura é marcada pelas emoções que o tempo teima em marcar no rosto.
Olha-se ao espelho. É o quadro vivo daquilo que não queria ser pintado em si.
Olha-se ao espelho. Admira-se.
“Se me quisesse tanto, quanto aquilo que em mim não me quer.”
Pensava.
“Aí, o que eu seria feliz”.
Dizia.
"Espelho, espelho meu, haverá alguém mais perdido do que eu?"
1 comentário:
“A realidade á a nossa própria imagem do mundo; aparece em todos os espelhos, um fantasma que existe apenas para nós próprios, que aparece, gesticula e desaparece connosco.”
Jorge Luís Borges
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