terça-feira, setembro 11, 2007

Vamos a isso?

(O Ermita do Tarot de Oscar Araripe)


Foi na semana passada que por impulso voltei a pegar no Tarot para fazer uma consulta. Há mais de 3 anos que tinha colocado essa ferramenta em stand by.

Foi por impulso, foi intuitivo e natural. Estava com medo. Mas a necessidade de responder a uma pergunta que precisava ser formulada era tanta que peguei nele e joguei. O jogo foi lançado. O medo desapareceu e a história foi contada. Parecia uma criança. Depois da consulta apetecia-me saltar, correr e ficar a sorrir para aquelas cartas.

Fiquei com vontade de ler todos os livros que me possam ajudar a saber mais de cada Carta. Depois voltei a mim e pensei: "lá estás tu mais uma vez... és sempre a mesma Telma! ... desta vez é diferente. Tem que ser diferente. Chega da desculpa de achar que não sabes o suficiente. A desculpa de que só quando souberes TUDO o que há para saber é que podes fazer. ..."

E voltei a mim.

Hoje, mais uma vez, dei por mim a pensar no Tarot. Acho que pelo menos esse assunto começa a ficar curado dentro de mim.

Vamos lançar as cartas?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Não sei..



E se tu pudesses dizer-me o que fazer? Mas não podes, não é? É. Não podes.

Nestas encruzilhadas onde me encontro... Não aparecem mais do que dúvidas disfarçadas de responsabilidades vazias de sentido. Podes dar-me A resposta? Não podes pois não? Não, não podes.

Queria ter algumas certezas. Pequenas, não importa. Bastava uma pequena certeza. Era o suficiente para sentir um pouco mais de mim. Entendes? Acho que sim, acho que entendes.

Apetece-me não estar aqui. Mas não sei onde estaria bem. E fosse para onde fosse, tudo isso que me deixa em dúvida, todas essas perguntas, iriam comigo e na minha mala de viagem.

Não dizes nada… Não faz mal. Não importa. Estás aí, não é? É. Não sei é se te consigo arrumar em mim.