terça-feira, outubro 16, 2007

Argh!!

Estou danada!

Arghhhhhhhhhh!

Votos? De quê? Promessas do quê?

O único compromisso que quero ter nesta altura é comigo. Permitem-me que o tenha?

Não há paciência para cobranças. Já me chegam as finanças que até na compra de um chocolate me cobram a merda do imposto de valor acrescentado. E porquê? Porque é doce? Ou porque simplesmente querem cobrar?

Estou farta que me peçam definições daquilo que sou. Olha, não tenho nenhuma. Gostas assim? A mim parece-me que gostas. Porque acredita, acredita, a partir do momento em que me definir não vais achar piada nenhuma. Deixo ter piada. Pronto. Sabes porquê? Porque a partir daí olho para ti e digo-te adeus. Aí tens uma definição. Não gosto de pressão.

Não quero pressões. E não, não tenho medo do compromisso. Tenho é medo não estar a escolher em pé de igualdade. É isso. Queres definições? Defino-me a partir do momento em que estivermos a subir no mesmo degrau. Pode ser? Olha, tenho essa vontade. Chama-lhe capricho.

Estou em vias de explodir. Dá graças por eu só ter uma crise "existencial" de quando em quando. É uma mania que tenho. De vez enquando apetece-me falar. Coisa rara, bem sei, apetecer-me falar. É que as vezes não tenho paciência para te ouvir. Gosto de estar em silêncio, leva lá com esta definição.

E mais uma coisa, não quero votos nem promessas. Eu não vivo de palavras. Aprendi, da forma mais convincente, de que essas, as palavras, quando coladas de emoção unem as pessoas através de um fio invísivel que perdura mais do que uma vida.

Lamento, é tudo o que posso dar agora. Chega?

5 comentários:

Lita disse...

Definições, rótulos...

Essas etiquetas patológicas que os outros gostam de nos colocar para se sentirem seguros. Tipo Supermercado. Se tiver este preço, então já não pago mais!

És doce ou agressiva? Vais gostar de mim para sempre? Pertences-me?

E para as almas apaixonadas pela instabilidade e pelo que é efémero e, por isso, eterno, a vontade de responder é...

Sou aquilo que me apetecer, dependendo das circunstâncias e da forma como acordei.
Não pertenço a ninguém... como dizía o outro, sou um cidadão do mundo.
Ou ... "seremos cúmplices o resto da vida, ou talvez só até, amanhecer..."

Podemos ser apenas, aquilo que somos?

Parabéns pelo post, e pela alma que te pertence!!!!

Neptuna disse...

:D

obrigada pelo comentário.

que bom que alguém me entende!!!

um momento tem a duração do até sempre desde que sentido dessa maneira.

beijinho!!

Miguel d'Azur disse...

Finalmente de volta!
Já estavamos com saudades de te ler...

Beijinho*

Neptuna disse...

:)

obrigada Tao! e eu de te sentir a passear pelo neptunices!

Anónimo disse...

Está fantástico o texto! Transparece emoção!
Telma, acredita que as pessoas, minimamente inteligentes, te entendem...podem é fazer-se de desentendidas;)
Não é bom que tenhas este tipo de crises existenciais muitas vezes.
Diverte-te que é o melhor que levas da vida!
Muita Química...

Um Beijo!