Ontem, António Lobo Antunes na televisão. Hoje, frases à solta.
Só há grupos onde existem fraquezas individuais.
fonte: Diário de Notícias, 18.11.2003
Esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas.
fonte: Livro de Crónicas, 1998
O desgosto é a melhor forma de assassínio por nunca se encontrar a arma do crime.
fonte: Livro de Crónicas, 1998
Um amigo meu, o Daniel Sampaio, talvez o melhor psiquiatra português, costuma dizer que só os psicóticos são criadores. Você fala com um neurótico e são tipos que não são nada, que são chatos, repetitivos. Os psicóticos são espantosos, dizem frases espantosas, estou-me a lembrar de uma que era «aquele homem tem uma voz de sabonete embrulhado em papel furtacores». Isto é uma frase do caraças.
fonte: Expresso, 07.11.1992
Quando se pergunta porque é que determinado quadro de Picasso está a verde, às vezes é por que o encarnado se tinha acabado. Não vale a pena ir mais longe.
fonte: Expresso, 07.11.1992
No fundo o que é um maluco? É qualquer coisa de diferente, um marginal, uma pessoa que não produz imediatamente. Há muitas formas de a sociedade lidar com estes marginais. Ou é engoli-los, transformá-los em artistas, em profetas, em arautos de uma nova civilização, ou então vomitá-los em hospitais psiquiátricos.
fonte: Público, 18.10.1992
Bom, muito bom.
Se clicarem aqui, encontram mais coisas boas.
sexta-feira, outubro 27, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
Free Hugs Campaign.
Achei tão bonito.
Arrancou-me um sorriso.
Encontrei-o no blog da Mafalda Veiga.
Não se parece com o abraço “Nova Era” cheio de mel e maionese, parafraseando a Bisturi.
Vai um abraço?
Achei tão bonito.
Arrancou-me um sorriso.
Encontrei-o no blog da Mafalda Veiga.
Não se parece com o abraço “Nova Era” cheio de mel e maionese, parafraseando a Bisturi.
Vai um abraço?
segunda-feira, outubro 23, 2006
A Melhor Juventude
Grande filme, e não é pelo facto de serem aproximadamente 6 horas...
É um filme bonito. É incrível como os personagens vão crescendo e vão ficando dentro de nós.
Os actores são personagem inteiros. Conseguem ser tão humanos, tão reais, tão cheios de defeitos e tão grandiosos pela inesgotável capacidade de amar. Não é uma história linda, é ainda mais bonita. É uma história perfeita pelas imperfeições que as linhas da vida vão tecendo.
Quase que poderia cair no rídiculo de uma telenovela, e não cai pela singularidade imprimida a cada personagem e a cada história que é única. Não encontramos personagens autistas e histórias sem ligação. Encontramos um história cheia de personagens com histórias pessoais cheias de vida interior.
As palavras ditas em italiano parece que conseguem chegar mais longe. Mais perto do coração, será?
E a música?.. Decora na perfeição cada entrada, cada tempo e cada saída.
Esta emoção toda ao escrever só é possível porque o vi há pouco tempo. E há tanto tempo que andava na busca de uma oportunidade para o ver.
É a história de uma família. E passam 40 anos... É uma história de pessoas, feita por pessoas de verdade. Eu pelo menos acreditei que eram pessoas de verdade.
"Tudo é belo, tudo é verdadeiramento belo."
Tão bom ver filmes assim. Que conforto, não é?
domingo, outubro 22, 2006
Já está! Ufa!
Um bom armário para arrumação.. e o meu buda lindo!
A mini-estante e um candeeiro retro.. que aqui mal se vê..
O meu sofá maravilha... que está a pedir um quadro para ficar por cima dele. Está a caminho..
Mesa para duas pessoas por favor!
Estante dificil de chegar, de montar e colocar no lugar. Não substimem a força de uma mulher que está "ligeiramente" irritada com os senhores das entregas. 2,14 m de estante é pesadote...
A Paulinha , depois de meia garrafa de vinho tinto...a tentar ler um dos poucos livros que já se encontra pela casa, "O Livro das Transformações" da Izabel Telles, ( que faz um trabalho muito bonito.. fica para um outro post)... :) E eu, com a mania das filosofias e das fotografias.. e só a refilar que queria ir circular para a baixa de Faro. :P
Estou tão contente!! E a sala-consultório está composta! Vou continuar a empacotar coisas para carregar.. :D
A mini-estante e um candeeiro retro.. que aqui mal se vê..
O meu sofá maravilha... que está a pedir um quadro para ficar por cima dele. Está a caminho..
Mesa para duas pessoas por favor!
Estante dificil de chegar, de montar e colocar no lugar. Não substimem a força de uma mulher que está "ligeiramente" irritada com os senhores das entregas. 2,14 m de estante é pesadote...
A Paulinha , depois de meia garrafa de vinho tinto...a tentar ler um dos poucos livros que já se encontra pela casa, "O Livro das Transformações" da Izabel Telles, ( que faz um trabalho muito bonito.. fica para um outro post)... :) E eu, com a mania das filosofias e das fotografias.. e só a refilar que queria ir circular para a baixa de Faro. :P
Estou tão contente!! E a sala-consultório está composta! Vou continuar a empacotar coisas para carregar.. :D
sábado, outubro 21, 2006
No More Excuses
Acer Aspire As5634wlmi
Ah pois é!
Qualidade para se poder trabalhar em condições.. Já não há desculpas para não se fazer aquilo que se quer fazer.
Se o dinheiro não traz felicidade, ao menos que nos traga conforto!
Processador: Core2duo T5600
Memória/Cache: 1024mb
Disco Rígido: 120gb
Cd-Rom/Dvd: Gravador de DVD
Placa Gráfica: Gforce7300 128 T.Cache
Placa Som: On Board
Monitor: Wxga 15.4"
Colunas De Som: Incorporadas
Modem/Fax: 56k
Dimensões/Peso: 2.77kg
Bateria/Autonomia: 6 Células
Sistema Operativo: Xp Mce
Entrada S-Video
Leitor Cartões 5 em 1
Comunicações: Wireless
Garantia: 24 Meses
Não percebo tudo o que está aí descrito.. mas que é bonito, aí isso é. E, a juntar-se a isso tudo, surpreendam-se: FUNCIONA!
Agora venha a inspiração e o trabalho árduo.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Moon Cycle Tarot Deck
São tão bonitas estas cartas!
"Patience is a bridge of breath between moments, the “and” between thought and action. The ship represents the busy world; the sea symbolizes the world of nature which cannot be rushed. Be still, observe, and allow the moment to carry you forward. "
"Self-knowing, self-loving, self-aware: To be in balance with one’s self is a sensual experience; to attune your senses to the rhythms and cycles of the moon is to be divinely connected. Let the grin of the crescent moon slide all over your waves. "
Sinto-me inspirada para criar um tarot.. oh Lita.. vamos para a frente com o nosso projecto? Vamos ser corajosas!!
terça-feira, outubro 17, 2006
Não, o blog não morreu..
Não este blog ainda não morreu. Parece que já tem os dias contados… Mas ainda não tem.
Esteve fechado para férias. Para umas mini-férias.
Férias, esse estado de tempo que é passageiro. Parecido a uma tempestade tropical. Assim como vem, desaparece num instante. Não deram para fazer nada de jeito. Mas convenhamos, o que há para fazer nas férias a não ser fazer nada.
Pelo menos a casa já tem um consultório em condições com uma decoração minimalista, um sofá semi-psicanalítico (isso queria eu) e uma mesa-secretária devidamente bem colocada para abraçar os pacientes que por ali passam. Mais uma coisinha aqui e outra por ali. A coisa está devidamente composta.
Falta o dinheiro para passar às outras divisões e deixá-las em ordem. O dinheiro, esse malvado…
Em vez de sair das férias plenamente satisfeita e contente… hoje estou com umas trombas daquelas. E não é de ter retomado à rotina do trabalho. Mas também não deixa de ser. Fui ontem a uma entrevista. E parece que o segundo lugar está sempre reservado para mim. Já perdi a conta à quantidade de concursos a que fui nas últimas semanas e dos quais sou excluída ou em que fico em segundo lugar. Merda.
Um pensamento recorrente passa pela minha cabeça vezes sem conta. E possivelmente estará na altura de o aceitar como sendo uma verdade última. “Eu não mereço ter uma entidade empregadora, porque eles simplesmente não me merecem… ou então, eu simplesmente não nasci para ter uma entidade empregadora que me assegure um ordenado fixo até ao final do mês. Até porque não sei se isso me serve.” Atribuição causal interna ou externa?
E verdade seja dita… para além de ser uma explicação… tão válida como outra qualquer…Também consigo reconhecer nela alguma verdade. Sinto-me a morrer lentamente com o trabalho rotineiro que desempenho. Não tenho prazer naquilo que faço. As tarefas são tão simples que até adormeço a realizá-las. Não tenho paciência para as crises laborais, para as intriguices, para a incompetência de uns, para as arreliações de tantos outros… para a falta de estímulo intelectual que tanta falta me faz. Preciso de criar o meu próprio trabalho. Pensava que teria que começar nos primeiros anos a tentar arranjar uma forma de criar uma base financeira, a partir da qual me pudesse jogar com toda força para arriscar com toda a garra naquilo que gosto de fazer. Mas está a tornar-se insustentável.
Abençoadas consultas que faço no meu horário pós-laboral. Agora que vou começar a dar alta aos meus pacientes… lá vou ficar com essa porta quase que encerrada… Toca a imprimir mais cartões e distribui-los.
E assim, como que de repente… um assunto pendente voltou a invadir o meu coração. Tarot.. Que papel tens tu na minha afirmação pessoal e profissional? Deixei-o há uns anos atrás, após umas consultas que já foram realizadas no âmbito semi-profissional de aconselhamento de tarot. E…onde não conseguia controlar a informação que passava para os pacientes. Que sustos. Tenho saudades do Tarot… de mexer, de ler, de aprender. Acho que está na altura de integrá-lo de uma forma mais plena e consciente. Chega de passar por ele e de lhe piscar o olho.
E não é que quando estou em aconselhamento psicológico, sinto um processo muito semelhante aquando da utilização do tarot? Mas aqui… é complicado. Há coisas que não devem ser ditas… ou será que se devem mesmo dizer?
Chega de escrever por agora..
Até breve!
ps: Goddess Guidance Oracle, quero estas cartas para mim! São tão giras..!
Esteve fechado para férias. Para umas mini-férias.
Férias, esse estado de tempo que é passageiro. Parecido a uma tempestade tropical. Assim como vem, desaparece num instante. Não deram para fazer nada de jeito. Mas convenhamos, o que há para fazer nas férias a não ser fazer nada.
Pelo menos a casa já tem um consultório em condições com uma decoração minimalista, um sofá semi-psicanalítico (isso queria eu) e uma mesa-secretária devidamente bem colocada para abraçar os pacientes que por ali passam. Mais uma coisinha aqui e outra por ali. A coisa está devidamente composta.
Falta o dinheiro para passar às outras divisões e deixá-las em ordem. O dinheiro, esse malvado…
Em vez de sair das férias plenamente satisfeita e contente… hoje estou com umas trombas daquelas. E não é de ter retomado à rotina do trabalho. Mas também não deixa de ser. Fui ontem a uma entrevista. E parece que o segundo lugar está sempre reservado para mim. Já perdi a conta à quantidade de concursos a que fui nas últimas semanas e dos quais sou excluída ou em que fico em segundo lugar. Merda.
Um pensamento recorrente passa pela minha cabeça vezes sem conta. E possivelmente estará na altura de o aceitar como sendo uma verdade última. “Eu não mereço ter uma entidade empregadora, porque eles simplesmente não me merecem… ou então, eu simplesmente não nasci para ter uma entidade empregadora que me assegure um ordenado fixo até ao final do mês. Até porque não sei se isso me serve.” Atribuição causal interna ou externa?
E verdade seja dita… para além de ser uma explicação… tão válida como outra qualquer…Também consigo reconhecer nela alguma verdade. Sinto-me a morrer lentamente com o trabalho rotineiro que desempenho. Não tenho prazer naquilo que faço. As tarefas são tão simples que até adormeço a realizá-las. Não tenho paciência para as crises laborais, para as intriguices, para a incompetência de uns, para as arreliações de tantos outros… para a falta de estímulo intelectual que tanta falta me faz. Preciso de criar o meu próprio trabalho. Pensava que teria que começar nos primeiros anos a tentar arranjar uma forma de criar uma base financeira, a partir da qual me pudesse jogar com toda força para arriscar com toda a garra naquilo que gosto de fazer. Mas está a tornar-se insustentável.
Abençoadas consultas que faço no meu horário pós-laboral. Agora que vou começar a dar alta aos meus pacientes… lá vou ficar com essa porta quase que encerrada… Toca a imprimir mais cartões e distribui-los.
E assim, como que de repente… um assunto pendente voltou a invadir o meu coração. Tarot.. Que papel tens tu na minha afirmação pessoal e profissional? Deixei-o há uns anos atrás, após umas consultas que já foram realizadas no âmbito semi-profissional de aconselhamento de tarot. E…onde não conseguia controlar a informação que passava para os pacientes. Que sustos. Tenho saudades do Tarot… de mexer, de ler, de aprender. Acho que está na altura de integrá-lo de uma forma mais plena e consciente. Chega de passar por ele e de lhe piscar o olho.
E não é que quando estou em aconselhamento psicológico, sinto um processo muito semelhante aquando da utilização do tarot? Mas aqui… é complicado. Há coisas que não devem ser ditas… ou será que se devem mesmo dizer?
Chega de escrever por agora..
Até breve!
ps: Goddess Guidance Oracle, quero estas cartas para mim! São tão giras..!
segunda-feira, outubro 02, 2006
Cisnes, Feiticeiros, Druidas, Criaturas Encantadas..
"De onde vieste?
Do caldeirão do Desconhecido.
Qual é o teu destino?
O conhecimento. A sabedoria. A compreensão de todas as coisas."
Estou viciada na Triologia Sevenwaters de Juliet Marillier.. quem gostou de ler As Brumas de Avalon da Marion Zimmer Bradley, vai gostar de ler estes livros cheios de magia e mitologia celta.
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