quarta-feira, março 29, 2006

Escolhas

"Escolhemos as nossas alegrias e as nossas tristezas muito antes de as vivermos." Kahlil Gibran

Gibran Khalil Gibran, poeta, pintor e filósofo libanês. Tem uma obra magnífica, tornou-se conhecido pelo seu célebre livro “O Profeta”. É um dos meus livros preferidos. Reencontrei-o novamente e tive que o ler pela milésima vez. O livro “O Profeta” reflete o pensamento do autor, as suas esperanças, a sua filosofia sobre o casamento, sobre os filhos, as leis, a morte, etc, assim como outros assuntos que podem ser resumidos pelo poder curador do amor universal e da unidade do ser. Caso estejam interessados em conhecer o autor e a obra cliquem no link com o nome do autor para irem a uma página com informação relativa à sua obra (bibliografia, biografia e galeria de arte); e, no título do livro para procederem ao download do mesmo.
Boas Leituras,
Saudações Neptunianas!

3 comentários:

Unknown disse...

Olá, boa tarde Neptuna.
Já tenho o pdf e já comecei a ler. Gosto de livros que podemos pegar por qualquer ponta que nos leve como um balão de ar quente para longe dos sacos que nos prendem ao chão. Este parece ser assim. E já temos mais alguma manias no nosso blog. Digo nosso, porque somos 2 a escrever, marisa e kátia. Somos entidades indistintas quando colocamos posts. Dá-nos gozo essa mescla.

Borbolejos
Pink Butterfly

Anónimo disse...

Falecido quase 50 anos antes do meu nascimento, Khalil Gibran foi um dos maiores místicos mundiais. Claros são os traços de Nietzsche e de Blake nas linhas e entrelinhas dos super-homens místicos que Gibran ia criando. Mas mais do que isso estava a forte influência da Fé Bahá'í em si.
Ao reencontrar o seu velho amigo da Síria, 'Abdu'l-Bahá, Gibran comenta acreditar em aquilo que Ele defendia, não podendo declarar-se bahá’í por sentir que a sua vida tinha uma missão a cumprir afastado da religião instituída.
Referindo-se a Ele, Gibran comentava: “Pela primeira vez vi uma forma suficientemente nobre para ser o recipiente do Espírito Santo… Às 9 horas o desenho ficou pronto e o nobre ‘Abdu’l-Bahá sorriu… Em seguida ‘Abdu’l-Bahá disse-me em árabe: ‘Aqueles que trabalham com o Espírito trabalham bem. Tu tens dentro de ti o poder de Alá’ Em seguida citou Maomé: ‘Os profetas e os poetas vêem com a luz de Deus’, e tornou a sorrir. Em seu sorriso havia o mistério da Síria, da Arábia e da Pérsia”.
Ao perguntar a 'Abdu'l-Bahá o que poderia fazer por Ele, ouviu a resposta que o inspirou a escrever uma de suas melhores obras (para aqueles que o conhecem a fundo): Jesus, o Filho do Homem (1928), uma espécie de Assim falou Zaratustra mais espiritualizado ao mesmo tempo que mais humanizado.

Gibran revelava-se como aquilo que eu chamaria de místico com tendências. De Nietzsche retirou o conceito de possível progresso dos seres humanos, da Fé Bahá'í a crença de que todas as Manifestações Divinas (Krishna, Moisés, Buda, Zaratustra, Jesus, Moisés e Bahá'u'lláh) são iluminados com missão concreta na humanidade e de Jung retirava a ideia de que é possível que a humanidade se consiga unir num bem comum, mantendo-se a individualidade pessoal de cada um.

Torna-se assim num poeta, no mínimo, pleno!!!

Neptuna disse...

Sim, um poeta extraordinariamente completo! É precisamente por isso que é muito díficil ficar indiferente à leitura dos seus textos... tocam em muitas esferas do ser humano que despertam o reconhecimento e uma identificação interior imediata. :)