quarta-feira, dezembro 31, 2008

Encantamentos

a.: Mas...

b.: Não, não estás a perceber..

a.: ... não me digas que ainda acreditas em dragões, princesas encantadas, príncipes mágicos..!

b.: ... isso é outra questão. O que quero dizer é que eu acredito no meu príncipe encantado. No meu. E tu sabes quem é o meu príncipe encantado?

a.: Não... não sei.

b.: É um homem comum, só que é um homem que sabe sentir-me. Sim, eu ainda tenho um encantamento que não quero ver quebrado.


(para ti, que estás longe. Perto de Glastonbury.)

terça-feira, dezembro 30, 2008

Pensamento (I)

Que mania que as gajas têm de fazer coisas de gajas e achar que gostam de as fazer!

A Flor ...




Já não tenho caprichos - pensa a flor.

E o que é uma flor sem caprichos? - continua ela a reflectir.

De que me serve o meu cheiro inebriante se não tenho ninguém para me cheirar?

Então, e de que valem estas cores bonitas se não me posso passear e mostrar?

… aí! o que eu não dava para poder andar! (grande suspiro)

Ufa! Ainda bem que não sou caprichosa!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Tarot...Interrogação


Acredito em energia. Nós somos energia. Não me faz sentido o uso de ferramentas como o Tarot como álibi para fazer mal a quem quer que seja. Aliás, a primeira vez que me falaram de tal coisa, nem eu sabia que tal seria possível. Essa parte da matéria passa-me ao lado. Como autodidacta que sou desde os meus 16 anos, e com 4 anos de paragem no estudo, não me deu para aprofundar o lado menos bonito desta linguagem. Considero, isso sim, que conhecimento é poder. E, tal qual como todas as formas de poder, só o podemos usar de acordo com o nosso maior ou menor grau de consciência.

Em conversas com que estuda o Tarot, verifico que com mais ou menos frequência a esmagadora maioria das pessoas ainda observa os estudiosos do tarot como Bruxos ou Bruxas. Com uma conotação negativa de tal ordem que chega a magoar. Provoca-me arrepios (memórias de outra vida?!?), este sentir de uma porção de pessoas, que bebem do mesmo inconsciente colectivo (o mito da bruxa queimada na fogueira?!). É possível que ainda existam pessoas a usar de energias negativas em ferramentas como o Tarot e outras similares. No entanto, acredito também em terapeutas, em curadores activos que estão e são conscientes de um trabalho de evolução e não de involução.

A forma como encaro o Tarot, desde que me lembro, foi sempre numa perspectiva terapêutica. Até hoje, não o consigo ver de outra forma. Se tudo é energia, as cartas manifestam a energia da pessoa que está à minha frente. E, elas, as cartas, falam comigo numa linguagem simbólica, que numa fase posterior, a do diálogo com o cliente, são colocadas em palavras à luz da minha consciência. O processo de diálogo, depende da minha capacidade de traduzir aquilo que vejo e da capacidade do receptor receber determinada informação. As frases dispostas pelas cartas, podem manifestar quais os processos activos no “agora” da pessoa à minha frente.

Para mim, a disposição das cartas e as cartas em si, são uma ponte para espelhar aquilo que o outro já sabe de si. Sim, tudo aquilo que é dito em sessão, já o próprio cliente sabe de si mesmo. Não há nada de novo. O que acontece é que alguém estranho, externo a ele, está a falar dele mesmo. É tão-somente isso. E às vezes, é só isso que é necessário para despoletar uma série de mudanças internas. É através da palavra que nasce a cura.

Pergunto, afinal o que há de mágico aqui?

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Numerologia



No ano de 2008, tenho com um quatro como número pessoal.. dizem ser qualquer coisa como isto:


"A palavra de ordem é ORGANIZAÇÃO, RIGOR. É um ano de estabilização, de construção. Seja prático, eficiente e corajoso. Aplique-se com ordem, método e disciplina. Desenvolva pensamentos sãos, racionais, concentrados e seja reflectido e poupado. Aceite as limitações e os bloqueios sem diminuir esforços; ultrapasse o sentimento de frustração e perceba que é um ano para ser dedicado ao TRABALHO; quanto mais construir, mais irá recolher no ano seguinte. Pode ser um ano com algumas restrições pessoais, possivelmente sentidas a nível sentimental e da saúde, adiamento de projectos e restrições económicas - tudo isto é passageiro, trabalhe e evite fazer mudanças e viagens.


Se o ano 4 resulta de um número 13, pode ocorrer uma mudança profunda e radical, que servirá de abertura a novas oportunidades. "


Confirmo que é alguma coisa MUITO parecida com isso. Foi, está a ser um ano duro, pesado, denso.. e sim, resulta do número 13. Nunca mais chega Março para terminar este ciclo???


Quero o final de ano para ontem... Porquê?


"A palavra de ordem é LIBERTAÇÃO. Quebram-se as amarras e abrem-se novos horizontes; recolhe-se o fruto do que se acumulou no ano 4; é um ano fluido. Fuja à rotina, abra-se a novas relações e novas amizades. Abandone o passado e deixe que a sua curiosidade se manifeste - veja as coisas sob um novo prisma. Viaje, mexa-se, aprenda, comunique sem medo e saiba agarrar as oportunidades.
Lute contra os impulsos negativos, use o seu discernimento. Espere uma melhoria da sua situação, do seu negócio, compra ou transformação da casa, estabelecimento de negócio próprio, casamento, etc. Apesar de ser um ano de sorte, não abuse dela, pois pode haver retrocesso em vez de progresso. Tendência a aventuras, traições e acidentes; as tentações existem e estarão mais fortes, bem como os apetites físicos. Saiba controlar-se e usar de bom senso e pense nas consequências dos seus actos."


Porque me parece bem!

ps: espero ter feito bem os cálculos...

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Para Pensar..

"A liberdade tem a ver com escolhas. É necessário libertar-se dos condicionamentos negativos que limitam as escolhas. Diz-se que ter uma opção é uma prisão, ter duas opões é um dilema e só a partir de três opções é que há realmente escolha. "
(Luzia Wittman)