quinta-feira, dezembro 27, 2007

Dança Comigo, Danças?



"Camisa da cor dos cabelos,
blusa da cor dos olhos.."

Vaidosa!, manifesta-se ele.

Com vontade de ripostar, ela pensa, e, guarda para si:

"Vaidosa, mas do Amor que sinto por ti. Amar-te é música, que de cada vez que se solta uma nota, faz dançar um sem número de memórias que acontecem sempre que te vejo e penso em ti. Dança comigo, danças?"

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Como anda ela...

... com um laço embrulhado à volta, tal qual Mãe Natal.

Cuidado, corre perigo de se desfazer.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Adeus

Já não te vou encontrar mais, pois não?

.. Não mais me vais perguntar se te podes sentar na mesa, para beber o copo que foste buscar ao bar, nos artistas.

Ainda não acredito que o teu olhar perspicaz, o teu sorriso malandro e a boa disposição inteligente que te vestiam já não pertencem a este plano.

Não quero acreditar, mas vou ter que acreditar.


Para o R.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Dia Internacional dos Direitos Humanos - Eleutheria


Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

(in Carta Internacional dos Direitos Humanos - Declaração Universal dos Direitos Humanos)


Indivíduo - "que não está dividido", sinónimo de indiviso ou de uno

Direito - "arte do meu e do teu (...)"

Vida - do latim "vita". Existência.

Liberdade - do grego eleutheria. liberdade da escravidão, independência, ausência de comedimento, negação de controle ou domínio, liberdade de acesso.

Segurança - "sem preocupações", "ocupar-se de si mesmo" (se + cura), "um mal a evitar".


Não teremos que aprender a ser unos, para poder ensinar a importância de estarmos em nós?

Não teremos que aprender a arte do meu e do teu para a ensinar?

Saberemos nós o verdadeiro significado da Existência?

Saberemos nós dizer não?

Sabemos ocuparmo-nos de nós mesmos para podermos ocupar-nos do outro?

Terão todos os seres humanos acesso pleno a este direito?

Quem ensina a activar o potencial de decisão em todos nós e o poder que esse ensinamento por si só abarca?

É da nossa responsabilidade a liberdade e a vivência em comunidade. É da nossa responsabilidade não reagir e fechar os olhos ao que incomoda. É da nossa responsabilidade dar a mão ao próximo. A arte do meu e do teu espaço, a arte da minha e da tua existência, a arte da nossa consciência colectiva é minha e tua também.

"Os regimes que reprimem a liberdade da palavra, por se incomodarem com a verdade que ela difunde, fazem como as crianças que fecham os olhos para não serem vistas."
Luwding Borne

domingo, dezembro 09, 2007

Caixinha de Madeira


Tudo passa, dizem.

Mas e tudo o que fica? Pergunto.

Porque não dizer: “vai ficar muita coisa, muita coisa, que possivelmente te irá acompanhar até ao último suspiro.”

Tudo passa?

É possível que muita coisa passe. A outras tantas coisas, possivelmente, acabamos por fechar os olhos para não as ver passar e para não as deixar abrir outras memórias.

É como abrir um frasco de memórias que cheiram e que sabem a hoje. E no entanto, já foram há tanto tempo.

Tudo passa? Ou tudo permanece guardado, com mais ou menos intensidade?

Será que essas memórias não ficam guardadas por escalas de cor, das mais coloridas às menos divertidas?

Se tudo passa, ficamos sem memória de nós mesmos. Se tudo passa, pouco aprendemos. Se tudo passa, não registamos nada.

A experiência que é minha, ou que já foi minha... É uma memória de paisagem verde, com cheiro de café amarrotado e um tapete vermelho de paixão.

É memória de música que foi tocada e que ainda toca e se propaga no espaço-tempo. Não passa.

Tudo numa caixinha de madeira que acumula o bilhete rasgado da primeira ida ao cinema, onde se acomoda o papel improvisado na mesa de café para escrever ‘Amo-te’, onde se prende a imagem, o cheiro e o sentimento do teu corpo nu colado ao meu.

É memória de cheiro, memória de amor, memória de ternura, memória de sentir...

É uma caixa de madeira que me acompanha e que de quando em quando abro para lembrar-me que sou capaz de amar com a intensidade de uma tempestade, a serenidade de um pôr-do-sol e a magia de quem descobre o amor pela primeira vez.

Não passa. É memória de mim que já não sou. Que fui porque só podia ser assim. É qualquer coisa que fez de mim o que sou hoje.


quinta-feira, dezembro 06, 2007

Blogagem Colectiva



O Dia Internacional dos Direitos Humanos comemora-se dia 10 de Dezembro. Um amigo, o Sam, deu inicio a uma campanha de blogagem colectiva.

Peço que se dirigam ao blog dele para retirarem informação mais detalhada e consequentemente aderirem à Campanha intitulada "Um mundo, Uma Vida".

Resumidamente, a campanha objectiva colocar o maior número de pessoas a escrever um texto acerca do Direitos Humanos a ser publicado no dia 10 de Dezembro no vosso blog. É pedido também que sejam colocados os selos da campanha que se encontram no blog do Sam.

Bentes, tu e os teus colegas tiram fotografias. Porque não a inspiração dos Direitos Humanos para publicarem umas fotos no Sem Imagens?

Lita, a tua escrita poderá contemplar alguns Pequenos Pormenores dos Direitos Humanos?

Tao, os Novos Tropismos podem dedicar um poema a este tema?

Sandra, podes contribuir com Palavras a Fio para esta campanha?

Olavo, sorrindo e caminhando podes Comentar de Passagem esta questão?

A todos os que passam por aqui, podem passar a mensagem da Campanha junto dos vossos contactos e escrever um texto neste dia?

Conto com todos!